Esse é o tipo de linfoma não Hodgkin mais comum e se desenvolve nos gânglios linfáticos, como trato gastrointestinal, pele, osso, cérebro, mama, testículos e demais órgãos.4
O Linfoma Difuso de Grandes Células B é um tipo de câncer agressivo, mas com chances de cura. Seu desenvolvimento pode ser local, em uma só área, ou generalizado, quando está em diversas partes do corpo.
Esse é um linfoma que afeta, principalmente, mulheres por volta dos 30 anos. O Linfoma Primário do Mediastino de Grandes Células B tem início na área em que fica o coração, mais especificamente na cavidade central do tórax, chamada de mediastino.5
Por conta de sua localização, é capaz de pressionar a traqueia e gerar problemas respiratórios. Além disso, é um tipo de linfoma que cresce rapidamente, mas pode ter boas reações ao tratamento Cerca de 50% dos pacientes são curados e são raros os casos de recidiva 2 anos após o tratamento ser finalizado.
Mais comum a partir dos 60 anos e com maior prevalência em homens, o Linfoma Folicular é caracterizado pelo crescimento de tumores dentro dos gânglios linfáticos.6
Apesar de ter crescimento lento, esse é um tipo de linfoma difícil de ser diagnosticado e curado. Isso porque o diagnóstico costuma ocorrer nos estágios mais avançados, quando os tumores se espalham para a medula óssea ou o baço. No entanto, o Linfoma Folicular pode ser tratado e mantido sob controle por anos, quando há o acompanhamento regular.
O Linfoma Folicular Transformado é o nome dado quando o Linfoma Folicular de crescimento lento passa a ter crescimento rápido e de forma agressiva7. Dessa maneira, esse linfoma, antes indolente, se transforma comportando-se como o Linfoma Difuso de Grandes Células B.
O diagnóstico da transformação do linfoma deve ser realizado por meio de uma biópsia e os sintomas podem ser observados em tomografia computadorizada ou PET/CT.
O tratamento para linfomas teve uma grande evolução nos últimos anos, especialmente com os avanços na terapia celular. Procedimentos como quimioterapia, radioterapia, terapia-alvo, imunoterapia e transplante de células-tronco são comuns.4
Junto a eles, a terapia com células CAR-T mudou o paradigma dos tratamentos, trazendo ótimos progressos para qualidade de vida dos pacientes, auxiliando no controle da doença e promovendo uma potencial cura em alguns casos.
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